sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Revolução Cabocla

Depois de muito pensar Cheguei a uma conclusão
Vou deixar de ser empregado Comer ceva de patrão
Não vou ser mais meeiro Ser paçoca no pilão
Vou fazer um alevante Mudar minha situação
Vou pro campo e cidade Buscar minha propriedade
Apoiado na constituição

Terra tem valor social Que às vezes é esquecido
Ela é fundamental Para um pais desenvolvido
Se a terra fica parada Pro povo é prejuízo
Quero ver terra tombada Nem que seja a estampido
Dar terra pro povo plantar Deste jeito elimina
Os latifúndios improdutivos

Deputado tem pistolão Que lhe garante a terra
Vou junta trabalho e educação E fazer um pé de guerra
Disposto a mata ou morrer Pra defender meu feijão
Todos que não tem o que comer Defendendo o nosso torrão
Vou abandonar os mistérios E mandar pro cemitério
Fazendeiro que não for pra prisão

Depois da terra conquistada Organiza os companheiro
Cada um com sua morada Sem ter cerca nos terreiro
Sem advogado e sem cartório Não vai ter ninguém pra julgar
No lugar do genuflexório Escola pra todos estudar
Sem burocracia nem ong Quem vai manda é os homens
Que gostam de trabalhar

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